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sábado, 19 de dezembro de 2009

Do fundo do baú


Remexendo antigos e amarelados escritos, além das velhas poesias reencontrei minhas crônicas, com mais de trinta anos. Foram escritas no extinto jornal A Gazeta e, pelos temas abordados pude notar o quanto Florianópolis alterou seus ares de cidade interiorana, adquiriu características de capital sendo, hoje, considerada uma das mais atraentes cidades turísticas do sul do Brasil.
Em 1976 fui trabalhar como revisora no jornal. Na verdade eu estava apenas iniciando a concretização de um sonho antigo: ser jornalista em jornal “à moda antiga”.
A Gazeta trabalhava, ainda, com uma velha e quase artesanal LINOTIPO e eu adorava descer ao subsolo e formatar as matérias encaixando os pequenos tipos de chumbo. Só quem conheceu esse processo poderá me entender, pois se em 76 já era coisa muito antiga, imaginem hoje... verdadeiramente jurássico!
De revisora para repórter-redatora foi um pequeno lapso de tempo, pois dona Iná Vaz, a proprietária, e o chefe de redação, meu amigo Jorge Luis Borges (homônimo do escritor argentino) deram-me a oportunidade e fui incumbida de criar uma coluna diária, com crônica e uma página dominical: Arte, Cultura e Lazer. A partir dali, iniciei minhas atividades jornalísticas efetivamente e, ainda embrionárias, minhas tendências de poeta e escritora.
Na página dos domingos eu divulgava os acontecimentos sociais e culturais da Grande Florianópolis e, eventualmente, outros pontos do estado. Até horóscopos eu elaborava, além de curiosidades e a tal Coluna do Leitor – aliás muito pouco usada...
Porém, a minha menina-dos-olhos era a coluna Comentando..., pois nela eu expandia minha criatividade e elogiava ou criticava fatos do cotidiano.

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