Já não sinto mais o vento do mar em meu rosto com o mesmo prazer de alguns anos atrás.
O Rio de Janeiro continua lindo, porém o tempo marcou esta cidade como se marcasse um mortal. Deixou rugas e chagas que ainda sangram e gangrenam sem que haja um antibiótico que as curem e desinfetem.
Copacabana, a nossa Princesinha do Mar foi conspurcada e quase violentada, mas o mar ainda é seu eterno cantor...
A malandragem perdeu o romantismo de Noel Rosa e Chico Buarque, despiu a camisa listrada e saiu por aí... dando tiro e dominando uma incontida e devastadora bandidagem.
Os morros mal vestidos de Sílvio Caldas hoje têm coletes à prova de balas e lá, essas noites, nem se faz batucada...
Porém, nem tudo está perdido, pois apesar de todas essas degenerações que apavoram a população carioca, temos um dos mais significativos trunfos perante o resto do mundo:
- estamos nos preparando para as Olimpíadas, em 2016!
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar (em 2012)...
Com uma ressalva importantíssima e alarmante, é bom lembrar. Se estiverem certas as profecias maias que inspiraram o diretor Roland Emmerich a fazer o filme “2012 – Catástrofe”, estreado mundialmente em novembro último e que, tal como Nostradamus preconizou, com alguns acertos (ou coincidências?), daqui a exatos dois anos, no dia 21 de dezembro de 2012, haverá diversos cataclismos simultâneos afetando todo o globo terrestre.
No filme, entre outras destruições formidáveis, aparece a detonação do nosso símbolo turístico que foi incluído entre as Sete Maravilhas Modernas, da nossa Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil...o Cristo Redentor.
Mas, quem viver verá, e verá sempre, o Cristo imponente, de braços abertos sobre a Guanabara...
Rio de Janeiro, gosto de você... do seu mar e de sua gente...
imagem: Copied from the German Wikipedia.
imagem: Copied from the German Wikipedia.
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